
Ester, 7
1 Entraram, pois, o rei e Aman, para o banquete de Ester.
2 Também neste segundo dia o rei, enquanto bebia o vinho, disse-lhe: Que petição é a tua, ó Ester, para que te seja concedida? Que queres que se faça? Ainda que peças metade do meu reino, a terás.
3 Ester respondeu-lhe: Ó rei, se eu achei graça aos teus olhos, se assim te apraz, concede-me a minha vida, pela qual te rogo, e do meu povo, pelo qual intercedo.
4 Eu e o meu povo estamos condenados a ser destroçados, degolados, exterminados. Oxalá fossemos ao menos vendidos como escravos e como escravas; este mal seria suportável, e gemendo me calaria; mas agora temos um inimigo, cuja crueldade recaí sobre o mesmo rei.
5 Respondendo o rei Assuero, disse: Quem é e onde está esse, cujo coração medita tais coisas?
6 Então Ester disse: O nosso inimigo e perseguidor é este perverso Aman. Aman, ouvindo isto, ficou logo aturdido, não podendo suportar os olhares do rei nem da rainha.
7 O rei levantou-se irado, e do lugar do banqueta passou ao jardim do palácio. Aman ficou para rogar à, rainha Ester pela própria vida, porque reconheceu que o rei tinha resolvido a sua ruína.
8 Tendo Assuero voltado do jardim do palácio e entrado na sala do banquete, encontrou Aman que se tinha lançado no leito (ou sofá), em que estava Ester (durante o banquete), e disse: Até, estando eu presente, quer na minha própria casa fazer violência à rainha? Ainda não tinha saído da boca do rei esta palavra, quando logo lhe cobriram a cara (como condenado à morte).
9 Harbona, um dos eunucos que estavam ao serviço ordinário do rei, disse: Sabei (ó rei) que em casa de Aman está, levantado um madeiro, que tem cinqüenta côvados de altura, o qual ele tinha preparado para Mardoqueu, que falou em defesa do rei. O rei disse-lhe: Pendurai-o-nele.
10 Foi, pois, Aman pendurado no patíbulo que ele tinha preparado para Mardoqueu. E a ira do rei aplacou-se.
Notas:
Edição da bíblia traduzida da vulgata pelo Padre Manuel de Matos Soares, 1956. Recomenda-se ler a obra original com os comentários do padre Matos Soares em português.
Segundo o Catecismo, 5ª Parte, § 4º, podem ler-se as traduções em língua vulgar da Bíblia desde que sejam reconhecidas como fiéis pela Igreja Católica, e venham acompanhadas de explicações ou notas aprovadas pela mesma Igreja. A Igreja proíbe as Bíblias protestantes porque ou estão alteradas e contêm erros, ou porque, faltando-lhes a sua aprovação e as notas explicativas das passagens obscuras, podem causar dano à Fé. Por isso a Igreja proíbe também as traduções da Sagrada Escritura já aprovadas por Ela, mas reimpressas sem as explicações que a mesma Igreja aprovou. Sendo assim, é necessário também ler as notas explicativas da versão impressa da Bíblia do Padre Matos Soares, edição de 1956.
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