
Isaías, 53
1 Quem deu crédito ao que nós ouvimos? A quem foi revelado o braço do Senhor?
2 Subiu como um pobre arbusto diante dele, como um rebento que sai de terra sequiosa; não tinha graça nem beleza para atrair o nosso olhar, o seu aspecto não excitava o nosso amor. (ver nota)
3 Era desprezado, o último dos homens, homem de dores, experimentado nos sofrimentos; como aqueles, diante dos quais se tapa o rosto, era lançado ao desprezo, nenhum caso fazíamos dele.
4 Verdadeiramente foi ele que tomou sobre si as nossas doenças, carregou com as nossas dores; nós o reputamos como um castigado, como um homem ferido por Deus e humilhado.
5 Mas foi ferido por causa das nossas iniquidades, foi despedaçado por causa dos nossos crimes; o castigo que nos devia trazer a paz, caiu sobre ele, e nós fomos sarados com os seus ferimentos.
6 Todos andávamos desgarrados como ovelhas, cada um seguia seu caminho; o Senhor carregou sobre ele a iniquidade de todos nós.
7 Foi maltratado e resignou-se, não abriu a sua boca, como uma ovelha emudecida levada ao matadouro, como um cordeiro diante do que o tosquia, não abriu a sua boca.
8 Foi arrebatado por um juízo iníquo. Quem, de entre os seus contemporâneos, pensou em o defender, quando era arrancado da terra dos vivos, morto pelas iniquidades do meu povo?
9 Foi-lhe dada sepultura entre os ímpios, e, na sua morte foi posto com os malfeitores, embora não haja cometido iniquidade, e nunca se tenha achado dolo na sua boca.
10 O Senhor quis consumi-lo com sofrimentos: mas quando tiver oferecido a sua vida pelo pecado, verá uma descendência perdurável, e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos.
11 Livrado dos sofrimentos da sua alma, verá, e o que vir saciará os seus desejos. Este mesmo Justo, meu Servo, (diz o Senhor) justificará muitos e tomará sobre si as suas iniquidades.
12 Por isso eu lhe darei por sorte multidões, e ele terá parte nos despojos com os fortes, porque entregou a sua vida à morte e foi posto no número dos malfeitores, tomando sobre si os pecados de muitos e intercedendo pelos pecadores.
Notas:
Edição da bíblia traduzida da vulgata pelo Padre Manuel de Matos Soares, 1956. Recomenda-se ler a obra original com os comentários do padre Matos Soares em português.
Segundo o Catecismo, 5ª Parte, § 4º, podem ler-se as traduções em língua vulgar da Bíblia desde que sejam reconhecidas como fiéis pela Igreja Católica, e venham acompanhadas de explicações ou notas aprovadas pela mesma Igreja. A Igreja proíbe as Bíblias protestantes porque ou estão alteradas e contêm erros, ou porque, faltando-lhes a sua aprovação e as notas explicativas das passagens obscuras, podem causar dano à Fé. Por isso a Igreja proíbe também as traduções da Sagrada Escritura já aprovadas por Ela, mas reimpressas sem as explicações que a mesma Igreja aprovou. Sendo assim, é necessário também ler as notas explicativas da versão impressa da Bíblia do Padre Matos Soares, edição de 1956.
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